Um tema crítico e frequente nos programas de desenvolvimento de equipes que faço, e também no coaching com executivos, são as conversas pendentes.

 

Neste momento: Quantas conversas pendentes você tem?

 

Como existe um traço cultural no Brasil, vindo da colonização, do processo de escravidão, passando pelos rótulos de país subdesenvolvido e de Terceiro Mundo, muitos de nós têm dificuldade de se posicionar, de ter conversas difíceis, de conflitar.

 

Aliás, esta é uma grande sombra dos brasileiros… Acompanhada, claro, de uma luz incrível, de também sermos afetuosos, alegres e capazes de “fazer a festa” como poucos povos no mundo.

 

A partir da dificuldade de nos posicionarmos de maneira assertiva, muitas conversas simplesmente não ocorrem… Ficam no limbo! O único detalhe, porém, é: engana-se quem acha que isso resolve alguma coisa. Como diz Julio Olalla, fundador da Newfield Network, “o que não é dito ocupa!”

 

Assim, cafés, corredores da empresa e grupos privados de WhatsApp ficam repletos de “conversinhas”, drenando energia, reduzindo significativamente a confiança nas relações. E, consequentemente, as reuniões das equipes passam a ser cada vez mais improdutivas, pois apenas tangenciam o que realmente precisa ser discutido, sem nunca chegar lá.

 

Para começar a ter conversas pendentes, confira estas 5 dicas:

 

1 – Liste todas elas no seu caderninho de anotações… Ter visibilidade e colocar no papel já indica vontade de agir.

2 – Conecte-se com as emoções que surgem, simplesmente, ao pensar nessas conversas… Medo? Raiva? Conecte-se também com o seu corpo. O que ele diz?

3 – O que está por trás dessas emoções? O que elas dizem? O que você tem medo de perder? Quais limites você não colocou anteriormente?

4 – Peça ajuda! Está difícil entrar em contato? Converse com um amigo ou amiga ou procure um profissional, como um coach ou um terapeuta.

5 – Finalmente, comece pelas conversas mais fáceis… Você só ficará bom nisso se praticar!

 

Uma boa imagem para visualizar a importância das conversas pendentes é imaginar cada uma delas como um buraquinho no seu corpo, por onde está escapando energia. Tente se imaginar… E aí, você está todo furado?

Que tal começar a tampar esses buraquinhos?

 

UBUNTU! Eu sou porque você é. Você é porque nós somos.

 

Eduardo Seidenthal

Sou um ser humano em evolução e um EDUcador dedicado a inspirar pessoas na expressão de suas humanidades. Acredito no poder da educação para transformar o planeta e me inspiro na Ética Africana Ubuntu e o EUpreendedorismo. Atuo em três grandes frentes: Educação para os Negócios”, “Educação para a Comunidade” e “Comunicação”.